“Chega de Milhões” (no original “Abaixo a riqueza!” apresenta-nos Anna Magnani como uma antiga vendedora de frutas que, de repente, se encontra numa vida de luxo, quando o seu negócio no mercado negro a compensa generosamente.
Boletim da 161ª Sessão: “Basta de Dinheiro!”, de Gennaro Righelli, 1946*
Boletim da 160ª Sessão: “Roma, Cidade Aberta”, de Roberto Rossellini, 1945*
O nome de Rossellini está ligado intrinsecamente ao neo-realismo italiano. Ao lado de diretores como Luchino Visconti (Ossessione) e Vittorio de Sica (com o célebre Ladrões de Bicicleta), ele foi responsável por todo um aprimoramento na linguagem cinematográfica moderna. Com Roma, cidade aberta, o realizador se consolidou como um dos maiores diretores de nosso tempo, dotado de forte senso crítico, personalidade política e, principalmente, ousadia.
Boletim da 159ª Sessão: “Cai a Noite Sobre a Cidade”, de Jean-Pierre Melville, 1972
Um assalto a um banco numa cidade pequena termina com um dos assaltantes a ser ferido. O saque do roubo é apenas um prémio para o assalto ainda mais espectacular. Simon, o líder de gang e dono de um clube nocturno também têm de lidar com o comissario da polícia Edouard Colemane, que por acaso é seu amigo.
“Cai a Noite Sobre a Cidade”, de Jean-Pierre Melville de 1972: Cartazes e Fotografias
Boletim da 158ª Sessão: “O Eclipse”, de Michelangelo Antonioni, 1962
“Gostaria de não amá-lo ou amá-lo muito mais”, afirma a personagem de Mônica Vitti desta emblemática apoteose de sensações catalisada por Michelangelo Antonioni, um dos maiores mestres do cinema. A sentença, proferida em um dos momentos-chave desta singular obra-prima que encerra a Trilogia da Incomunicabilidade, resume em prática todo o espírito e a estrutura da jornada espiritualmente opaca de dois personagens típicos de Antonioni, que repetem, desta vez juntos, mais uma versão desconcertante do habitual sacrifício sintomático do âmbito das relações humanas.